sábado, novembro 09, 2013

Doce Novembro

Tava aqui pensando comigo mesma,
as pessoas vem e vão,
ou eu deixo-as quando preciso seguir meu caminho.

Aprecio o desapego e com ele sigo,
quando eu entro e saio das histórias
com a minha dor e alguma tranqüilidade,

não permito que me tirem essas sensações.

Em cada despedida, uma lembrança de tentativas.

E então surge simplesmente,
uma vontade de ser livre e me libertar para algo melhor.

Não, eu não sou fria, volúvel ou negligente com o amor.
Eu mergulhei em todos os instantes com todo o meu calor,
com todo o meu  amor.

Mas o esvaziamento lento de tudo que era para ser e não foi
sinalizou o tempo restante.

E, naquela hora oca de tudo,
não me restou nada além da necessidade de partir...


E assim com minha música e minha gaiatice segui.