Tava aqui pensando comigo mesma,
as
pessoas vem e vão,
ou
eu deixo-as quando preciso seguir meu caminho.
Aprecio
o desapego e com ele sigo,
quando
eu entro e saio das histórias
com
a minha dor e alguma tranqüilidade,
não
permito que me tirem essas sensações.
Em
cada despedida, uma lembrança de tentativas.
E
então surge simplesmente,
uma
vontade de ser livre e me libertar para algo melhor.
Não,
eu não sou fria, volúvel ou negligente com o amor.
Eu
mergulhei em todos os instantes com todo o meu calor,
com
todo o meu amor.
Mas
o esvaziamento lento de tudo que era para ser e não foi
sinalizou
o tempo restante.
E, naquela hora oca de tudo,
não
me restou nada além da necessidade de partir...
E assim com minha música e minha gaiatice segui.